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COMUNIDADES LINDEIRAS
Como garantir usos e espaços acessíveis a todas as raças e condições socioeconômicas?
Quais os desafios, potenciais e as iniciativas locais?
Recorte territorial
97 comunidades em um raio de 2,4 km em toda a extensão do parque.
60 comunidades no raio de 2,4 km dos acessos existentes
9 comunidades visitadas
*Comunidades que não foram visitadas a pedido da liderança comunitária.
METODOLOGIA
A metodologia desenvolvida para entendimento e aproximação dos territórios se baseou em 2 ferramentas:
1. Levantamento de pontos em mapa feito através de visitas aos locais, acompanhados de representantes das comunidades e/ou lideranças comunitárias. O registro foi realizado de acordo com as 4 camadas de interesse (Perfil, Mobilidade Urbana, Lugares e atratividade e Espaços Públicos).
2. Entrevista com lideranças: através de uma conversa, fizemos as mesmas perguntas para todas as lideranças de todos os territórios, tanto de forma online quanto presencial.
OBJETIVOS
Entender a dinâmica e territórios vulneráveis do entorno para proposição de ações e projetos para a criação de espaços e usos acessíveis.
Mapeamento dos potenciais das comunidades, seja através de ações comunitárias, organizações, projetos sociais e agentes locais, para possibilitar conexões e oportunidades de expansão desses potenciais, além de atuação no próprio parque.
Mapeamento de espaços para conectar áreas da cidade, seja através de uma rede ou sistema de espaços. Aproximar o parque da comunidade e a comunidade do parque.
Monitoramento do impacto do parque nas comunidades.
CAMADAS DO MAPEAMENTO
Perfil
- Mulheres
- Infância e juventude
- Pessoas idosas
Mobilidade urbana
- Caminhabilidade
- Bicicleta
- Conexões e acessos
Lugares e atratividade
- Comércios
- Arte e cultura
- Esporte
- Espaços religiosos
Espaços públicos
- Locais de lazer
- Espaços livres
ENTREVISTA COM LIDERANÇAS
Através de conversas com as lideranças comunitárias procuramos entender questões do território, como por exemplo:
1. Território e a comunidade: a relação das pessoas com os espaços de encontro e convivência. Quais os desafios, potenciais e desejos?
2. A cultura e a comunidade: há eventos típicos e tradicionais? Como vivenciam o lazer no território? Onde e quais são os principais espaços de manifestação cultural?
3. Relações com o entorno: a relação com o parque, espaços da margens do Rio Pinheiros, a ciclovia. Quais são as principais rotas? O que desejam para esses espaços?
4. Mobilidade e oferta de emprego: compreensão dos usos e relações com os transportes públicos, além da oferta de emprego local, da comunidade para a comunidade, e acesso a emprego fora da comunidade.
De acordo com as informações obtidas, organizamos pontos gerais que destacamos alguns abaixo, mas que você pode encontrar de forma mais completa e detalhada no relatório disponível para download:
TEMPOS DE DESLOCAMENTO A PÉ
Foram comparados os tempos de deslocamento (a pé, de bicicleta e de transporte público) das comunidades até a entrada do parque mais próxima, com as distâncias geográficas entre comunidades e o parque (a distância em linha reta da comunidade até a margem do rio). Observando os tempos a pé, por exemplo, foi possível perceber, que embora muito próximas, algumas comunidades levam mais tempo que outras mais distantes.
Distâncias geográficas entre a comunidade e o parque
Tempo de deslocamento a pé
PONTOS EM COMUM DAS COMUNIDADES
Iniciativas comunitárias, projetos sociais e culturais
Espaços de lazer e convivência são mais frequentados ou adequados para homens
A ciclovia e o Parque Bruno Covas não são muito frequentados pelas comunidades
Problemas com lixo e saneamento básico
Condições de caminhabilidade ruins
POSSÍVEIS FORMAS DE APOIO ÀS COMUNIDADES
Grupo de assistência jurídica que auxiliem ativamente ou de forma consultiva as questões jurídicas que as organizações comunitárias enfrentam, muitas delas relacionadas ao direito à moradia e à cidade
Infraestruturas e espaços de apoio para mulheres e crianças
Apoio a espaços existentes de cultura e educação, assim como a criação de novos
Apoio para projetos sociais
POSSÍVEIS INICIATIVAS DE INTEGRAÇÃO DO PARQUE COM AS COMUNIDADES
Espaços multiuso para projetos sociais e para que grupos pudessem promover atividades, eventos, feiras, palestras, etc no parque.
Implantação de infraestruturas cicloviárias (bikes de aluguel, bicicletários), criação de linhas de ônibus que conectam os territórios com o parque. Rotas para pedestres.
Parceria com escolas públicas locais para que crianças e jovens acessem o parque em diferentes modais e o usem para se conectar com disciplinas de ciência, geografia, educação física, etc.
Criação de grupos ou conselho de representantes das comunidades para a construção conjunta e mais participativa das decisões do parque.
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